ESTRADA REAL


Código de comercialização:
852007124
Edital: nº 13
Arte: Luciomar S. de Jesus
Processo de Impressão: ofsete + verniz áspero + relevo seco
Folha: 24 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: R$ 0,80 cada selo
Tiragem: 2.100.000 selos
Picotagem: 11,5 x 11,5
Área de desenho: 33mm x 33mm
Dimensões do selo: 38mm x 38mm
Data de emissão: 13/8/2005
Peça postal: 2 cartões-postais (Veja o Cartão Postal – Gastronomia – cód. 85160330-0)

(Veja o Cartão Postal – Casario – cód. 85160331-9)

Tiragem: 5.000 de cada cartão
Locais de lançamento: Ouro Preto/MG
Impressão Casa da Moeda do Brasil

Os pedidos devem ser endereçados à Agência de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/ RJ – telefones: 21 2503 8095/8096; Fax: 21 2503 8638; e-mail: centralvendas@correios.com.br. Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard.

SOBRE OS SELOS

O se-tenant de três selos retrata o potencial turístico e cultural da Estrada Real. O primeiro selo destaca a logomarca da instituição responsável pelo desenvolvimento socioeconômico da região e o Mapa da Estrada, com o traçado dos caminhos velho e novo. Na parte inferior vê-se um garimpeiro, algumas pedras preciosas e os tropeiros, simbolizando a exploração aurífera. No selo central destaca-se a estrada velha, com seu calçamento de pedras centenárias, e uma paisagem fascinante, que incentiva as caminhadas e o ecociclismo. No último selo, a cavalgada, o artesanato e a culinária completam o cenário turístico da região.

Estrada Real
Tesouro que a natureza conservou

Durante o ciclo do ouro, nos séculos XVII e XVIII, em lombo de animais, saíram de Minas Gerais cargas valiosas que ornamentaram igrejas do Brasil e da Europa e encheram os cofres da Coroa Portuguesa. Pelo mesmo trecho, outras cargas chegaram para suprir as necessidades dos pequenos povoados que iam surgindo entre Diamantina e os portos de Paraty e Rio de Janeiro. Este caminho, a Estrada Real, que transportou ouro, diamante e pedras preciosas de Minas Gerais para o resto do mundo, ainda guarda riquezas que agora começam a ser redescobertas. Três séculos depois, porém, esta preciosidade não vem do subsolo, mas do tesouro que a natureza conservou para os dias atuais e que mostra a memória de uma época que precisa e merece ser revisitada.

O vai-e-vem deixou marcas que resistem há mais de trezentos anos. São mais de 1400 km que agora se transformam em um dos principais corredores turísticos do Brasil. Por isso, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) criou o Instituto Estrada Real, uma entidade sem fins lucrativos, que pretende estimular o desenvolvimento do potencial turístico da área de influência da Estrada Real. Caminhando, cavalgando ou pedalando, o turista sente a emoção de cruzar Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro através dos caminhos traçados pelo ouro.

A Estrada Real é formada por 177 cidades (162 em Minas Gerais, 8 no Rio de Janeiro e 7 em São Paulo) distribuídas em três caminhos, o Caminho Velho, que liga Paraty a Ouro Preto, o Caminho Novo, do Rio de Janeiro a Ouro Preto e o Caminho dos Diamantes, de Ouro Preto a Diamantina. São trechos de asfalto, terra batita e pedras, colocadas no chão por escravos, uma a uma.

Percorrer a Estrada Real é apreciar as belezas naturais como grandes lagos, rios, cânions, cachoeiras, grutas, montanhas e sítios arqueológicos com pinturas rupestres e conhecer as obras construídas pela mão do homem como os pequenos povoados que conservam o clima bucólico do passado histórico de Minas, três cidades declaradas pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade: Diamantina, Ouro Preto e Congonhas e igrejas e santuários que guardam as obras de pintores e escultores do século XVIII. Além disso, é possível visitar as antigas minas de ouro, hoje desativadas, e museus que registram os costumes, as ferrramentas, as manifestações religiosas, a arte sacra, os grandes eventos políticos e o mobiliário dos tempos do ouro e as estâncias hidrominerais, os parques ecológicos e os amplos espaços para a prática de esportes radicais e de aventura. Tudo isso numa atmosfera de música, dança, festas, artesanato e folclore que expressam, em combinações absolutamente originais, três culturas distintas: a indígena, a africana e a européia.

Com esta emissão, os Correios buscam divulgar as belezas e os valores culturais de nosso País, aqui representados pela Estrada Real, bem como incentivar a preservação não somente da Estrada , mas de todo o patrimônio artístico, histórico, cultural e natural que circundam um dos mais bonitos caminhos que recortam o Brasil.

Instituto Estrada Real

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