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Código de comercialização do Envelope de 1º Dia: 851403158 Código de comercialização do selo: 852007213 ![]() |
Edital: | nº2 |
Arte: | Alan Magalhães |
Processo de Impressão: | Ofsete |
Folha: | 24 selos |
Papel: | Cuchê gomado |
Valor facial: | R$ 0,85 cada |
Tiragem: | 3.000.000 selos |
Picotagem: | 11,5 x 11,5 |
Área de desenho: | 33mm x 33mm |
Dimensões do selo: | 38mm x 38mm |
Data de emissão: | 3/4/2006 |
Locais de lançamento: | Estação Espacial Internacional – ISS/ Brasília – DF/ São José dos Campos – SP/ Bauru – SP e Santos Dumont – MG |
Peça Filatélica: | Envelope de 1 º Dia de Circulação |
Tiragem: | 4.500 envelopes |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
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SOBRE OS SELOS O primeiro selo referencia a Missão Centenário – 1906*2006 e a Agência Espacial Brasileira – AEB, destacando por meio da representação do 14 Bis, o vôo de Alberto Santos Dumont, em 1906, quando, historicamente, a aviação teve o seu primeiro grande momento. O segundo selo está representado pela nave espacial Soyuz e o foguete lançador de mesmo nome, simulando o momento em que se iniciará a missão espacial. O terceiro selo focaliza a Estação Espacial Internacional – ISS e a logomarca da Missão Centenário, ressaltando as instituições envolvidas no Programa – DEPED(Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento do Comando da Aeronáutica/Ministério da Defesa) – AEB(Agência Espacial Brasileira) – MCT(Ministério da Ciência e Tecnologia) e o nome Pontes, numa referência ao Tenente-Coronel Aviador Marcos Cesar Pontes, astronauta brasileiro. Os três selos são ligados por uma faixa verde-amarela, representando a presença do Brasil nas pesquisas científicas espaciais inerentes à Missão. |
MISSÃO CENTENÁRIO – 1906 -2006 As atividades espaciais no Brasil tiveram início quase concomitantemente com as primeiras incursões do homem ao espaço. Apesar dos muitos obstáculos transpostos, hoje, o Brasil ocupa uma destacada posição nas atividades espaciais entre os países do Hemisfério Sul. Satélites desenvolvidos e construídos no Brasil estão no espaço provendo informações sobre a nossa ecologia, em amplitude e freqüência antes não alcançadas. Também foram desenvolvidos foguetes de sondagem, que nos permitem realizar experimentos científicos em ambientes de microgravidade. Em reconhecimento a sua capacidade, o Brasil integrou-se, por convite do governo norte-americano, ao Programa da Estação Espacial Internacional – ISS, do qual participam, além do Brasil, Estados Unidos, Rússia, Canadá, Japão e 11 países da Europa, por intermédio de suas respectivas agências espaciais. Na condição de representante do Governo brasileiro no Programa da ISS, a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), inicialmente criou o Programa Microgravidade, oferecendo oportunidades a instituições brasileiras de realizar experimentos por elas desenvolvidos, em ambientes de microgravidade, resultantes de vôos suborbitais. A participação brasileira na ISS, em razão de peças fabricadas por indústrias nacionais para aquela espaçonave, outorgava o direito de realizar experimentos em ambientes de microgravidade de longa duração e de incluir um brasileiro em uma de suas tripulações. Nesse sentido, foi iniciado o treinamento do Tenente-coronel Aviador Marcos Cesar Pontes no Johnson Space Center (JSC/Nasa), em Houston, para se tornar o primeiro astronauta brasileiro. Paralelamente, foram instadas e preparadas instituições brasileiras de pesquisa para desenvolverem experimentos a serem realizados a bordo da Estação Espacial Internacional – ISS. Entretanto, em razão do acidente que destruiu a espaçonave Columbia, da Nasa, os vôos desse tipo de astronave, os “ônibus espaciais”, foram suspensos, sem previsão de regularização. Em face disso, e considerando a existência de experimentos em desenvolvimento para realização a bordo da ISS foram mantidas negociações com a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos), e firmado contrato para vôo à ISS, do Ten.-Cel. Pontes, a bordo da espaçonave russa Soyuz, com lançamento previsto para março de 2006. Esse vôo foi denominado MISSÃO CENTENÁRIO, em razão do ano de sua realização coincidir com o da comemoração do centenário do vôo de Santos Dumont, no 14 Bis, no Campo de Bagatelle, em Paris, em outubro de 1906. Nos oito dias a bordo da ISS, o Ten.-Cel. Pontes realizará nove experimentos, sendo sete desenvolvidos por instituições brasileiras de pesquisa e dois por estudantes do ensino médio de escolas de São José dos Campos (SP). Estou certo de que a Missão Centenário, registrada por meio de um selo postal comemorativo, será um marco na história das atividades espaciais no Brasil e uma excelente oportunidade para que os brasileiros conheçam o Programa Nacional de Atividades Espaciais e reconheçam não só a sua importância para o desenvolvimento do País, mas, também, a presença cada vez maior das atividades espaciais no nosso dia-a-dia. SÉRGIO GAUDENZI |