Zoológicos do Brasil – Espaço para Lazer, Educação Ambiental, Conservacionismo e Pesquisa
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Código de comercialização: 852007620
Edital | no 16 |
Arte: | Álvaro Nunes e Sérgio Sakall |
Processo de Impressão: | Ofsete, verniz UV e micro letras |
Forma de Emissão | Sextilha |
Folha: | 30 selos |
Papel: | Cuchê gomado |
Valor facial: | R$0,60 cada selo |
Tiragem: | 6.000.000 selos |
Picotagem: | 11,5 x 12 |
Área de desenho: | 35mm x 25mm |
Dimensões do selo: | 40 mm X 30 mm |
Data de emissão: | 05/10/2007 |
Local de lançamento: | Todas as Diretorias Regionais |
Peça Filatélica: | Cartão-postal |
Tiragem: | 11.000 cartões-postais |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
Versão: | Departamento de Produtos e Filatelia/ECT. |
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Os Correios, em parceria com a Sociedade de Zoológicos do Brasil – SZB, desenvolve mais uma ação educativa com temática na preservação do meio ambiente, divulgando, por meio desta série de selos especiais, a importância dos zoológicos para a manutenção das espécies, além de difundir a beleza dos animais que vivem nestes espaços de lazer, educação ambiental, conservacionismo e pesquisa. Esta emissão foi o resultado de um amplo processo de votação popular realizada pela ECT por meio da internet – “Bote o Bicho no Selo”– e reproduz os bichos mais votados dentre os que vivem nos zoológicos das diversas regiões geográficas brasileiras: a arara-vermelha-grande (Região Norte), o leão-africano (Região Nordeste), a girafa (Região Centro-Oeste), o elefante-africano (Região Sudeste) e o tigre (Região Sul), além do chimpanzé, escolhido dentre um dos grupos de animais propostos pela SZB. A história das primeiras coleções de animais selvagens mantidos em cativeiro remonta a milênios antes de Cristo, a partir de empreendimentos de reis e imperadores do oriente (Índia, China e Japão). Mas um dos exemplos mais antigos de um verdadeiro zôo data de 2.900 a 2.200 a. C., no antigo Egito. Importante citar o zoológico de Ling Yu (Jardim da Inteligência), do imperador chinês Wen Wang, e os animais reunidos pelo rei bíblico Salomão, duas outras experiências da antigüidade. E ainda as coleções de Plínio (soterradas em Pompéia, na erupção do Vesúvio, em 79 d. C.) ou as do imperador asteca Montezuma (descobertas pelo conquistador Hernán Cortés, em 1515). Mas é com o Zôo de Schonbrunn, na Áustria, construído pelo imperador Francisco I, em 1752 , que teve início uma nova era conceitual, no que se refere à arquitetura de recintos, paisagismo e manejo de animais. Como acontecia com os zoológicos implantados até então, não se tratava de um estabelecimento aberto à visitação pública, privilégio que se tornou realidade somente a partir de 1765, no reinado de José II. Na segunda metade do século XIX apareceram inúmeros dos grandes zôos ainda hoje existentes: o de Jakarta, na Indonésia, o de Adelaide, na Austrália, o de Adis Abeba, na Etiópia, o de Nova Iorque, EUA, e o de Buenos Aires, na Argentina, etc. No Brasil, a história dos zoológicos tem início com o Museu Emílio Goeldi, em Belém do Pará, que anexo ao seu prédio inaugurou uma coleção de animais representativos da fauna amazônica e, em 1895, seu Parque Zoobotânico. Outra iniciativa pioneira foi implantada no Passeio Público de Curitiba, no Paraná. Nas décadas de 1940/60, foram inaugurados os zoológicos do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Porto Alegre e o de Brasília, que comemora seu cinqüentenário neste ano. A partir de 1960, se multiplicam também nas cidades do interior, geralmente ligados às Prefeituras, o que resultou, aproximadamente, em 120 zoológicos hoje em funcionamento, distribuídos pela maioria dos estados brasileiros. Em 1977, na cidade de Sorocaba – SP, foi criada a Sociedade de Zoológicos do Brasil – SZB, que, a partir de então, buscou um novo conceito para os zôos brasileiros, trabalhando para que deixassem de ser meramente um local para exposição de animais ao público, e que passassem a ter como prioridade a pesquisa, a conservação das espécies, a educação ambiental e o lazer para a população. Tradicionalmente definidos como uma coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos a visitação pública, passados 30 anos da fundação da SZB, os zoológicos brasileiros atuam em muitas outras áreas, sendo responsáveis por uma série de programas que buscam a preservação de espécies da fauna selvagem brasileira, que estão em perigo no seu ambiente natural, como os micos-leões, o lobo-guará, a ararajuba, a arara-azul-grande e o jacaré-de-papo-amarelo, entre outros. Segundo dados recentes, 20 milhões de pessoas visitam anualmente cerca de 60 mil animais mantidos nos zoológicos brasileiros, instituições que empregam grande número de trabalhadores e que, quase em sua totalidade, possuem programas de educação ambiental, tornando-se, portanto, os grandes centros brasileiros de difusão de idéias conservacionistas e de respeito ao meio ambiente. Luiz Antonio da Silva Pires |
SOBRE OS SELOS
Cada selo tem como foco principal a imagem dos animais vencedores do concurso “Bote o Bicho no Selo”, escolhidos por sistema de votação na internet.
Girafa – Giraffa camelopardalis: animal mais votado na Região Centro-Oeste. Símbolo nacional da República Unida da Tanzânia, a girafa é o bicho mais alto da Terra, caracterizada por seu enorme pescoço. Existem nove subespécies de girafas que se diferenciam principalmente pela sua pelagem. Só há girafas na África, exceto na região Norte do Continente. O selo apresenta ao fundo a vegetação típica do cerrado, com destaque para o Ipê-amarelo. Técnicas utilizadas: fotografia e computação gráfica.
Tigre – Panthera tigris: animal mais votado na Região Sul e pode ser visto no Zoológico Municipal de Curitiba (PR), no Zoológico de Pomerode (SC), o mais antigo de Santa Catarina, e na Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (RS). De origem asiática, animal-símbolo da República Federal da Índia, migrou pelas estepes geladas, florestas úmidas e bosques da Índia. O selo apresenta ao fundo o hábitat da espécie, o jângal (floresta, mata, selva).Técnicas utilizadas: desenho e pintura à aquarela e computação gráfica.
Elefante-africano – Loxodonta africana: animal mais votado na Região Sudeste, podendo ser visto na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (MG) e na Fundação Parque Zoológico de São Paulo (SP), localizada em uma área de Mata Atlântica original. O elefante-africano tem suas orelhas bem maiores do que as orelhas do elefante-asiático, outra espécie existente. Vegetariano, o elefante-africano é um animal típico das savanas da África e é o maior animal terrestre do mundo! O selo apresenta ao fundo aspectos diferenciados da região, como serras e planícies, no Parque Estadual da Serra do Mar.Técnicas utilizadas: fotografia e computação gráfica.
Leão-africano – Panthera leo: animal mais votado na Região Nordeste, pode ser encontrado, por exemplo, no Parque Zoobotânico Getúlio Vargas (BA), mais conhecido como Jardim Zoológico de Salvador, também no Parque Dois Irmãos (PE), conhecido como Jardim Zoológico de Recife. Pertencente à família dos felinos, que compreende desde os tigres aos gatos domésticos, os leões-africanos vivem na Região Etiópica, que abrange quase todo o Continente Africano, exceto a região Norte. O selo apresenta ao fundo a savana, que é seu ambiente natural, e uma formação rochosa, local em que as fêmeas procriam. Técnicas utilizadas: desenho e pintura à aquarela e computação gráfica.
Chimpanzé – Pan troglodytes: Sociedade dos Zoológicos do Brasil – SZB. Animal de origem africana, comum nas florestas equatoriais da região central da África, desde Uganda até as matas do Congo. Os chimpanzés podem alcançar até 30 anos de vida na selva, mas em zoológicos sua longevidade chega a 40 anos. Em segundo plano, o selo apresenta uma paisagem típica da savana africana, bastante similar ao cerrado brasileiro. Além disso, antílopes chamados órix – Oryx gazella, os quais vivem em vários parques e reservas de países da África. Técnicas utilizadas: fotografia e computação gráfica.
Arara-vermelha-grande – Ara chloropterus: – animal mais votado na Região Norte. A arara-vermelha-grande pode ser vista no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA), zoológico mais antigo do Brasil. Geograficamente, é encontrada da América Central (Panamá) ao Paraguai e norte da Argentina. Encontra-se quase extinta no sudeste e sul do Brasil, devido, principalmente, à destruição das matas e captura para comércio ilegal. Atualmente é freqüente apenas na Amazônia. O selo apresenta ao fundo a Floresta Amazônica. Técnicas utilizadas: desenho e pintura à aquarela e computação gráfica.