Animais Amazônicos Ameaçados de Extinção: Peixe-boi, Ariranha e Lontra – Turismo Nacional

 

Código de comercialização:852007876

 

DETALHES TÉCNICOS

Edital: nº 22
Fotos: Anselmo d’Affonseca/INPA, Fernando Rosas/Projeto Ariranha/INPA, Stella Lazzarini/CPPMA e Jamile Sallum/ECT.
Processo de Impressão: ofsete + verniz UV posicionado sobre os animais.
Forma de impressão: quadra de selos
Folha 30 selos
Papel: cuchê gomado
Valor facial: R$ 1,00 cada selo
Tiragem: 10.200.000 selos
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Picotagem: 11,5 x 12
Data de emissão: 05/9/2008
Local de lançamento: Manaus/AM
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2011 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT

Os produtos podem ser adquiridos pela loja virtual dos Correios: www.correios.com.br/correiosonline ou pela Agência Central de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: (21) 2503-8095/8096; Fax:(21)2503-8638; e-mail: centralvendas@correios.com.br Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard.

Animais Amazônicos Ameaçados de Extinção:
Peixe-Boi, Ariranha e Lontra Turismo Nacional

Os versáteis mamíferos aquáticos da Amazônia!

    Os Correios divulgam nesta emissão as espécies da fauna nacional e sua importância no contexto ecoturístico brasileiro, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso de registrar em selo postal a riqueza ambiental da Amazônia.

    A Amazônia é uma região conhecida, dentre outras características, pelas grandes extensões de água doce e pela sua biodiversidade. Reconhecido como o maior do mundo, o Rio Amazonas atravessa a planície drenando cerca de sete milhões de quilômetros quadrados e formando em sua bacia uma variedade de habitats aquáticos que abrigam uma infinidade de formas de vida. Nessa intrincada cadeia, cinco espécies de mamíferos aquáticos de diferentes ordens se adaptaram para explorar os recursos existentes nesse vasto “oceano” de água doce: o peixe-boi da Amazônia, a ariranha, a lontra, o boto-vermelho, e o tucuxi. As três primeiras espécies ilustram os selos postais desta emissão especial.

    O peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) é o menor membro da Ordem Sirenia, alcançando um comprimento de 3m e pesando até 450kg. Seu couro cinza escuro é extremamente grosso e resistente. Espécie exclusivamente de água doce, distribui-se por toda a bacia Amazônica.

    Considerado vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e classificado como “ameaçado de extinção” no Brasil pelo IBAMA, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem).

    Essencialmente herbívoros, podem permanecer mais de 20 minutos sem respirar. Seus movimentos são lentos e dóceis. O tempo de gestação é de aproximadamente 12 a 13 meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grande quantidade de plantas está disponível.

    A ariranha (Pteronura brasiliensis), é a maior das lontras e também conhecida como lontra gigante. A espécie distribuía-se no passado desde o norte até o centro-sul do continente sul-americano. Atualmente, populações estáveis encontram-se apenas nas regiões do Pantanal e bacia Amazônica. A ariranha é um animal social, vivendo em grupos de até 12 indivíduos.

    A lontra (Lontra longicaudis), também conhecida como lontrinha ou sabirá, além de ocorrer em grande parte da América do Sul, sua distribuição estende-se também pela América Central e vai até o México, na América do Norte. A lontra e a ariranha são simpátricas (ocorrem juntas na mesma área) em muitas localidades da América do Sul. No entanto, nestes casos, existe uma tendência da lontra apresentar hábitos crepusculares para evitar o confronto direto com a ariranha, que é uma espécie essencialmente diurna.

    A lontrinha é uma espécie de hábitos solitários ou que vive em casais, é mais arredia à presença humana e possui maior flexibilidade na utilização de habitats. Os hábitos discretos da lontrinha também dificultam seu estudo, tendo, por esse motivo, o status de insuficientemente conhecida.

    Embora as leis ambientais atuais protejam as lontras e ariranhas do abate para retirada de pele, ambas as espécies vêm sofrendo perdas constantes de habitat pela expansão das comunidades humanas, poluição dos cursos d’água, desmatamento das matas ciliares e o comércio ilegal de filhotes, usados como animais de estimação.

Drª Vera Maria Ferreira da Silva, Dr. Fernando César Weber Rosas e
José Anselmo d’Affonseca Neto
Laboratório de Mamíferos Aquáticos
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)

SOBRE OS SELOS

Nos selos são focalizados três mamíferos amazônicos: o peixe-boi, a ariranha e a lontra, que se movimentam de forma espontânea e graciosa, no seu ambiente natural. No selo do peixe-boi destacam-se espécies da vegetação aquática, pelo fato desse mamífero ser um herbívoro. A ariranha é mostrada dentro e fora d’ água, para melhor visualização de suas características físicas. A lontra também é apresentada do mesmo modo, semi-imersa e na superfície da lâmina d’água. No canto inferior direito, está impressa a marca BRASIL de incentivo ao Turismo. Os artistas usaram as técnicas de fotografia e de computação gráfica.

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