Centenário do Nascimento de João Guimarães Rosa

Código de comercialização: 852007817

 

DETALHES TÉCNICOS

Edital: nº 18
Artista: Fernando Lopes
Processo de Impressão: ofsete + relevo seco
Folha com 24 selos
Papel: cuchê gomado
Valor facial: R$ 0,60
Tiragem: 1.020.000 selos
Área de desenho: 20mm x 54mm
Dimensões do selo: 25mm x 59mm
Picotagem: 12 x 11,5
Data de emissão: 27/6/2008
Local de lançamento: Cordisburgo/MG
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2011 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional.)
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT

Os produtos podem ser adquiridos pela loja virtual dos Correios: www.correios.com.br/correiosonline ou pela Agência Central de Vendas a Distância – Av. Presidente Vargas, 3.077 – 23º andar 20210-973 – Rio de Janeiro/RJ – telefones: (21) 2503-8095/8096; Fax:(21)2503-8638; e-mail: centralvendas@correios.com.br Para pagamento, envie cheque bancário ou vale postal, em nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou autorize débito em cartão de crédito American Express, Visa ou Mastercard.

Centenário do Nascimento de João Guimarães Rosa

“Quando escrevo, repito o que já vivi antes”. (Guimarães Rosa)

Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais. Filho de Maria Francisca Guimarães Rosa e Florduardo Pinto Rosa, Juiz de Paz , vereador e comerciante na cidade.
Ainda menino foi morar com os avós em Belo Horizonte, para cursar o Colégio Arnaldo, estudando também vários idiomas estrangeiros. Graduou-se com brilhantismo na Faculdade de Medicina de Minas Gerais tendo sido orador da turma. Paralelamente estreou na literatura. Conquistou vários prêmios, concorrendo com diversos contos nos concursos promovidos pela revista O Cruzeiro. Foi o início de sua brilhante carreira na literatura, que produziu obras formidáveis, como Sagarana, Grande Sertão: Veredas , Corpo de Baile, Primeiras Histórias e Tutameia. Estas Estórias e Ave Palavra que ele deixou prontas, foram publicadas após a sua morte.
Em junho de 1930, casou-se com Lygia Cabral Penna, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Formou-se em Medicina e, por idealismo, escolheu Itaguara, cidadezinha do interior mineiro para clinicar. Durante a Revolução Constitucionalista atuou como médico voluntário e incorporou-se à Força Pública. Em Barbacena, ocupou o posto de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria.
No Rio de Janeiro, fez concurso para a Carreira Diplomática. Foi nomeado Vice-Cônsul do Brasil na cidade de Hamburgo, na Alemanha. Aracy Moebius de Carvalho foi sua segunda esposa. Serviu na Embaixada do Brasil em Bogotá, Colômbia, e foi Conselheiro na Embaixada Brasileira em Paris. No Ministério das Relações Exteriores foi, por duas vezes, Chefe de Gabinete do Ministro João Neves da Fontoura, integrando a Delegação da Conferência da Paz em Paris. Promovido a Embaixador, assumiu a Chefia da Divisão Política e posteriormente o Departamento de Fronteiras.
Guimarães Rosa conquistou inúmeros prêmios literários, pela grandeza de sua Obra, traduzida em vários idiomas. O livro Sagarana foi editado também em Braile.
A Obra de Guimarães Rosa revolucionou a literatura brasileira e é famosa pela linguagem e neologismos criados por ele. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, tomou posse em 16 de novembro de 1967, vindo a falecer três dias depois no ápice da carreira literária.
Os Correios buscam propagar, por meio da Filatelia, valores culturais nacionais e, desse modo, prestam homenagem a um dos mais prestigiados autores da literatura universal, no Centenário do seu nascimento – João Guimarães Rosa, recentemente considerado, no Exterior, um dos dez maiores escritores do mundo.

Superintendência de Museus
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais
e Vilma Guimarães Rosa

Sobre o Selo

A imagem do selo é composta por elementos que caracterizam a vida do escritor. Em primeiro plano, a reprodução de uma fotografia, do início dos anos 60, época em que foi eleito, por unanimidade, para a Academia Brasileira de Letras, registra a postura e elegância do escritor, que, usando a característica gravata borboleta, remete à sua carreira como diplomata. Em contraste com o refinamento do artista, figura, como imagem de fundo, a natureza e o homem do sertão. A oposição humano/animal, refletida na questão do bem e do mal, ou do conflito entre a dimensão instintiva e a racional, está sugerida neste selo pelo boi vermelho de grandes chifres, e o vaqueiro, azul, montado num cavalo branco. O sertão brasileiro e a paisagem das Gerais estão representados nos buritis das veredas e no horizonte das montanhas de Minas. Também estão registradas a estação de trem de Cordisburgo, cidade natal do escritor, e, abaixo de sua mão, no canto inferior direito, o símbolo do infinito, escolhido por Guimarães Rosa para terminar seus livros, como um ponto final que sugere a continuidade e o sem-fim. A caneta na mão do escritor e o aquarelado nos tons ocres utilizado pelo artista, sugerem que, naquele momento, estivesse sendo criada a obra, cujos elementos estão destacados no selo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *