A Família Real chegou ao Brasil em 22 de janeiro 1808, aportando em Salvador. Imediatamente, ao desembarcar em Salvador, o Príncipe Regente assinou a “Carta Régia” de abertura dos portos e, por meio de um decreto, criou a aula pública de Economia Política, designando para ministrá-la José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu. Antes de partir para o Rio de Janeiro, D. João recebe manifestação do “Corpo de Comércio da Bahia” contra os negociantes ingleses. Assim no ano seguinte, quando o Príncipe Regente D. João manifestou, por meio do Alvará de 15 de julho de 1809, sua vontade de oficializar a construção da Praça do Comércio do Rio de Janeiro, onde os comerciantes poderiam se reunir e tratar das suas transações, preocupações semelhantes já haviam suscitado o mesmo desejo de organização por parte dos comerciantes da, então, Província da Bahia. De fato, em 10 de maio de 1811, D. João respondendo ao Conde dos Arcos, determinou que “Vossa Excelência ponha em execução a construção do edifício que destina para Praça do Comércio” de Salvador, edifício este que viria a ser inaugurado em 28 de janeiro de 1817 e denominado “Praça do Comércio”. Em 1820 foi inaugurada a sede da Praça do Comércio do Rio de Janeiro, com a presença de D. João VI. Circunstâncias políticas fizeram com que alguns comerciantes a abandonassem logo em seguida. A formalização da Associação só se deu em 1834, denominando-se “Sociedade dos Assinantes da Praça”, a qual, em 1867, recebeu a designação de Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ, transformando-se em um palco de debates e de iniciativas em defesa dos interesses do empresariado, da comunidade e da nação. Desde a sua criação, a Associação atua como berço de idéias renovadoras para o Brasil. Ao longo do Império à proclamação da República, da abolição da escravatura à Consolidação das Leis do Trabalho. Sempre pioneira na liderança do processo de modernização do país. A Associação foi origem dos principais órgãos representativos do empresariado brasileiro, tais como a Confederação Nacional do Comércio, a Confederação das Associações Comerciais do Brasil e o Clube dos Diretores Lojistas. Na ACRJ, também foram criados o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, o Colégio Militar, a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, assim como outras instituições comunitárias e de serviços. Hoje, como no passado, a Associação Comercial do Rio de Janeiro mantém seu papel de liderança na defesa dos princípios democráticos, lutando pelo progresso do Brasil, na busca permanente de alternativas inovadoras para o desenvolvimento econômico, com responsabilidade social e consciência ambiental. Associação Comercial do Rio de Janeiro |
SOBRE O SELO O selo destaca, à esquerda, a imagem do prédio da Associação Comercial do Rio de Janeiro, localizado na capital fluminense, posicionado sobre o número 200 que rememora os dois séculos do Alvará Régio. À direita, as legendas apresentam a evolução cronológica da Associação e, no canto superior direito, é mostrada a logomarca da ACRJ. A imagem de fundo representa a passagem do tempo face ao bicentenário. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica. |
Código de comercialização: 852008104 |
DETALHES TÉCNICOS
Edital: | nº 14 |
Arte: | Leonardo Lisboa |
Processo de Impressão: | ofsete |
Folha: | Com 30 selos |
Papel: | Cuchê gomado |
Valor facial: | R$1,00 |
Tiragem: | 600.000 selos |
Área de desenho: | 35mm x 25mm |
Dimensões do selo: | 40mm x 30mm |
Picotagem: | 11,5 x 12 |
Data de emissão: | 15/7/2009 |
Local de lançamento: | Rio de Janeiro/RJ |
Impressão: | Casa da Moeda do Brasil |
Versão: | Departamento de Filatelia e Produtos/ECT |
Prazo de comercialização: | Até 31 de dezembro de 2012 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional.) |
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