O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), é um convite para refletirmos sobre as origens que nos moldaram como povo e nação. Nesse contexto, Zumbi, o último líder de Palmares, o maior quilombo que já existiu na América Latina, surge como símbolo de resistência, de luta contra injustiças, mas também de esperança.
Por meio dos selos postais, já homenageamos a história de Zumbi e somamos forças à luta contra o racismo estrutural no Brasil, em várias ocasiões. Em março deste ano, com a emissão que celebra oDia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Em 1995, com o selo “300 Anos da Morte de Zumbi dos Palmares”; em 2008, quando Zumbi foi um dos personagens homenageados na série “Heróis Nacionais”; e em 2012, com a emissão especial “Parque Memorial Quilombo dos Palmares – União dos Palmares”, local onde ficava o quilombo e hoje é Patrimônio Cultural Brasileiro.
Neste ano, o Movimento Maio Amarelo comemora 10 anos e, novamente, os Correios são apoiadores oficiais da campanha, que traz como mote “No trânsito, escolha a vida”. Para sensibilizar a sociedade sobre a urgência do tema, lançamos hoje (2), em Brasília (DF), o selo que celebra a década do movimento mundial.
Os Correios possuem a maior frota logística do Brasil: são mais de 23 mil veículos próprios circulando pelas nossas ruas, avenidas e estradas, todos os dias. Por isso, além de utilizar o alcance da filatelia para divulgar o Maio Amarelo, promoveremos ao longo deste mês atividades internas voltadas à sensibilização e conscientização dos motoristas, motociclistas e ciclistas da estatal. De maio até setembro, também será realizada uma campanha interna de prevenção a acidentes de trânsito.
Todos os empregados que têm como atividade conduzir os veículos dos Correios passam por treinamentos regulares de direção defensiva, legislação de trânsito e primeiros socorros. Além disso, incorporamos tecnologias de segurança nos veículos da empresa e temos a meta de renovar, de quatro em quatro anos, 100% da nossa frota.
A conscientização é a principal ferramenta para combater a violência no trânsito, já que a maioria absoluta dos acidentes está relacionada à imprudência, imperícia ou negligência. Ao mesmo tempo, a adoção de medidas simples, como o uso de cinto de segurança e a proibição do uso de celular ao volante, têm o potencial de salvar vidas.
Os Correios acreditam que contribuir para um trânsito mais pacífico é escolher a vida. E isso é dever de todos.
Em tempos de isolamento social, encontrar meios tangíveis de se conectar com pessoas nunca foi tão necessário. Imagina abrir a sua caixa de correio e se surpreender com uma mensagem carinhosa escrita à mão, por alguém do outro lado do mundo, especialmente para você? Essa é a proposta do Postcrossing, um tipo de rede social criada para interligar pessoas através de cartões-postais, que neste 14 de julho completa 15 anos. Para celebrar a data, os Correios lançaram um selo especial em homenagem ao projeto.
Por meio da plataforma digital, desenvolvida pelo português Paulo Magalhães em 2005, mais de 57 milhões de cartões-postais foram recebidos por quase 800 mil pessoas em 206 países. Um verdadeiro intercâmbio cultural, entre letras cursivas e monumentos históricos escolhidos a dedos, de onde também nascem laços de amizades e trocas de afeto.
O criador do Postcrossing acredita que as ferramentas digitais não substituem e não possuem o mesmo significado de receber mensagens por cartões-postais. “Quase ninguém imprime um e-mail ou uma mensagem de Whatsapp — mas um postal ganha lugar na porta da geladeira lá de casa ou na parede do nosso quarto — ou até no nosso local de trabalho”, ressalta.
A cada postal enviado, recebe-se um de volta. Mas o que o torna o processo mais interessante é que não é escolhido para onde será enviado, nem de onde se recebe — é a plataforma que decide aleatoriamente.
O paulista Carlos Ramalho de Guaraci é um dos mais de 9 mil membros brasileiros inscritos na plataforma. Entre os postais que recebeu destaca um cartão da Finlândia com 30×20 cm. “Era um postal em formato de cogumelos, que nem coube na minha caixa postal”, relembra. Segundo ele, mesmo não sendo o intuito principal do projeto, já fez muitas amizades pelo Postcrossing. “Esse ano recebi a vista de uma portuguesa que vive na Alemanha. Eu iria retribuir a visita no início do próximo ano, mas adiei devido à pandemia”, conta Carlos.
O surto de coronavírus provocou mudanças também para o Postcrossing. Embora muitos países, como o Brasil, considerem os serviços postais como essenciais, houve restrições em alguns correios. Se por um lado a troca de postais foi afetada pela suspensão de voos de passageiros, a procura pelo hobbie aumentou durante a pandemia.